Feliciano Centurión
(Paraguai, 1962 – Argentina, 1996) nasceu em San Ignacio, na região sul do Paraguai, América do Sul. Em 1973, a família emigrou para Formosa, Argentina, como resultado do exílio econômico.
Em 1980, Centurión mudou-se para Buenos Aires para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Na década de 90, Feliciano teve uma participação fundamental no movimento Arte Luz, que teve como epicentro o Centro Cultural Ricardo Rojas, mais conhecido como “El Rojas”; a partir de lá, formulou e apresentou à sociedade algumas de suas explorações pessoais que seriam fundamentais na narrativa de sua obra. Em relação à realização, sua obra incorpora materiais “novos”, como brinquedos, produtos de limpeza e, especialmente, bordados, têxteis e artesanatos historicamente atribuídos ao trabalho feminino.
Embora não muito divulgada em seu país, a obra de Feliciano Centurión continua relevante em diversos cenários da arte contemporânea internacional.

Mon Ross
Realizadora, fotógrafa e montadora cinematográfica, trabalha em publicidade e cinema em Buenos Aires. Em 2010, mudou-se para a Itália, onde começou a produzir e realizar conteúdos audiovisuais. Em 2015, criou a Pampa Films FR em Paris, com a ideia de produzir e oferecer serviços de produção entre França, Itália e América Latina. Em 2020, Mon criou o coletivo de artistas Sine Nomine Coillectif, onde produz conteúdos audiovisuais, organiza exposições e desenvolve seu trabalho de fotografia e vídeo-arte.
Em 2021, criou o Cinéma de Femmes, um festival que promove filmes de e por mulheres e dissidências da América do Sul em Paris, Itália e Barcelona. Em 2024, integrou-se à Universidade Paris-Saclay, onde ensina e é tutora na Licenciatura de Imagem e Som.